Wednesday, June 13, 2012

Novo Curso de Iorubá terá iníco na Casada Nigéria


A Casa da Nigéria vem informar ao público que dará início ao Curso de Língua e Cultura Iorubá no próximo dia 6 de Julho.
O objetivo primordial do Curso é capacitar o aluno a ler, escrever e falar a Língua Iorubá. O condicionamento necessário para que esse objetivo seja alcançado passa necessariamente por uma imersão na Cultura Iorubá.
Os nagôs são ainda hoje os africanos mais numerosos e influentes neste estado (Bahia). Existiam aqui nagôs de quase todas as pequenas nações iorubanas. Os mais numerosos são os de Oyó, capital do reino de Iorubá, que naturalmente foram exportados ao tempo em que os haussás invadiram o reino, destruíram sua capital e tomaram Ilorin. Depois, em ordem decrescente de número vêm os de Ijêsá, de que, sobretudo, com um grande contingente de mulheres. Depois os de Egbá, principalmente da sua capital Abeokutá. Em menor número são os de Lagos, Ketú, Ibadan. Em geral, os nagôs do centro da Costa dos Escravos, os de Oyó, Ilorin, Ijêsá etc., são quase todos, na Bahia, malês (muçulmanos), e a seus compatriotas se deve atribuir a grande revolta de 1835. (Fonte: Novo Era Portal Iniciático, 2012). 
O curso de Língua e Cultura Iorubá sacontecerá nos seguintes horários para maior comodidade dos interessados:
Sexta-feira: das 18h00min as 20:0
Sábado: das 14h00min as 16h00min e das 18h00min as 20h00min

As inscrições devem ser feitas pessoalmente no local:
Endereço: Rua das Portas do Carmo, 26, Pelourinho.
 (com frente para a Fundação Casa de Jorge Amado),
Centro Histórico,
Salvador Bahia Tel.: (71) 3326-2021

Wednesday, March 7, 2012

Curso Introdutório de Iorubá-Nagô na Casa da Nigéria 2012

Èdè Yorùbá: Lò ó, bi bęękợ, yóò pàdánù rę!

A tradução do título acima é: “ Lingua Iorubá: Se voce não usá-la, irá perdê-la!” . Essa frase foi tirada de um livro para o estudo da Língua Iorubá, o livro “Yorùbá Prime” cuidadosamente preparado pelo Professor Dr. Adébùsợlá Ọnăbàjò Ọnăyęmí. Esse livro está escrito em Iorubá e Inglês, é um livro para inciantes que permite incrmentar a sua familiarização com as particularidades dessa língua .A Língua (Èdè) Iorubá , é uma linguagem do Niger-Congo falada na África Ocidental por cerca de 20 milhões de falantes. É a língua nativa do povo Iorubá, falada, entre outras línguas, na Nigéria , Benin, Togo, Reino Unido, Brasil e EUA.e, Europa e nas Américas. É mais estreitamente relacionadas com a língua falada na região do delta do Rio Niger Niger e falado também na região central da Nigéria. É mais amplamente relacionada a outras línguas nigerianas do Niger-Congo, incluindo Edo, ibo e Nupe.
O Iorubá é um dos quatro idiomas oficiais da Nigéria e é um membro da família Níger-Congo de idiomas. É falada por cerca de 22 milhões de pessoas na Áfric e na Diáspora Negra.
O Iorubá apareceu pela primeira vez por escrito durante o século XIX. As primeiras publicações iorubá foram uma série de folhetos produzido por John Raban em 1830-2 com objetivos pedagógicos. A pessoa que fez a maior contribuição para a alfabetização iorubá foi Bispo Ajayi (Samuel) Crowther (1806-1891), que estudou muitas das línguas da Nigéria, incluindo iorubá, e escreveu e traduziu em algumas delas. Crowther foi também o primeiro bispo cristão de origem Oeste-Africana. A ortografia iorubá apareceu em cerca de 1850, embora tenha sofrido uma série de mudanças desde então.
No Brasil, o s povos de Kètu, Egba, Egbado e Sabé são alguns dos segmentos étnicos vindos da Nigéria durante o período escrvagista que aquíi ficaram conhecidos como Nagôs. O fato é que esses povos vieram para a Bahia provenientes da grande área Iorubá que compreende sul e centro da atual República de Benim, (antigo Reino do Daomé); parte da República do Togo: e todo sudoeste da Nigéria. E todos eles - com destaque para os Kètu contribuíram decisivamente para e implantação da cultura nagô na nossa Bahia, reconstituindo aqui suas instituições e procurando adaptá-las ao novo meio, com o máximo de fidelidade aos padrões básicos de origem, fidelidade essa em parte facilitada pelo intenso comércio que se desenvolveu entre a Bahia e a costa ocidental da África durante todo o século XIX até os primeiros anos que se seguirem à Abolição.
Para entender o predomínio da etnia Iorubá-Nagô na Bahia é necessário recordar que, nas últimas décadas do tráfico negreiro, um enorme contingente de escravos dessa região foi trazido para Salvador. Nesse momento, os núcleos familiares também não foram tão desmembrados como no início da escravatura, permitindo uma maior manutenção da cultura e dos costumes.Então em, meu nome e em nome do representante Oficial do Governo da Nigéria para a Bahia, o AdidoCultural Professor Oyewo Bamiji, descendente da Familia Real de Oyó (e que susbstitui o Professor Ayo Ayanwalé) saúdo a todos dizendo:
Mo ki Egbe Orisa-Vodun Ilu Bahia! fun isoji, igbega ati itankale ede Yoruba. Ede aladun yi nikan ni awa ti a wa ninu egbe yi yio maa ko si ara wa. A ko fe Geesi, Faranse tabi edekede, bikose Yoruba.
Awon omo Yoruba nikan ko ni egbe yi wa fun. Gbogbo awon ti o feran ede Yoruba, ti won si fe ilosiwaju re, ni a pe lati ba wa dapo.
Tradução:
Saúdo as comunidades Orixá e Vodun da Bahia! por reviver, elevar e divulgar a língua Iorubá. Essa língua doce é uma dentre as que temos em nossa sociedade. Podemos não gostar de Ingles, Francês ou de qualquer outra língua, mais não podemos deixar de amar a língua Iorubá.
Essa associação não é somente para os Iorubás. Todos os que amam (a língua) Iorubá, que querem vê-la progredir, são elegíveis.

Calendário de Aulas:

De 16 de março até 25 de maio


Início:
As aulas terão inicio no próximo dia 16 de março de 2012 (Sexta-feira) a partir das 19:00 com duração de hora e meia. Ou seja, das 19:00 as 20:30.

Instrutores
Professor Oyewo Bamiji
Professor Adelson de Brito
Informações: (71) 3326 2021
8644 7753
adelsonsb@gmail.com

Ę káàbọ ! (bem vindo!)

Sunday, January 30, 2011

Bem vindos a Casa da Nigéria

Após uma reforma que durou dois meses, A Casa da Nigéria foi re-inaugurada em 29 de agosto de 2008, em cerimônia que contou com a presença do governador Jacques Wagner, do ministro da Cultura da Nigéria, príncipe Adetokumbo Kayode, e do embaixador da Nigéria no Brasil, Kayode Garrick. Essa casa de cultura vem para preencher uma importante lacuna cultural no que toca a consolidação do resgate da nossa identidade nagô, em primeiro plano, e servir como ponte para o aporte do resgate da nossa consangüinidade com outros povos da mesma Nigéria, tais como os Hausa, os Fulani, os Ketu, e outros. O espaço reabre como um centro polivalente de intercâmbio cultural.
Hoje funciona no local um museu no qual, peças de artesanato, de várias épocas de alguns dos mais importantes reinos do povo Ioruba, além de uma variada gama de objetos, se encontram em exposição permanente. Além de sala para exibições de filmes e vídeos que retratam a cultura nigeriana estarão disponíveis no local, uma infra-estrutura para a realização de eventos por iniciativa de qualquer cidadão.
A inauguração de uma Casa de Cultura da Nigéria atende a uma necessidade de resgate oficial da identidade Afrodescendentes em contrapartida a construção de uma dívida histórica cujo equacionamento é paulatinamente adiado por governos após governos desde Tomé de Souza (1549 – 1553). Esse evento segue a linha que liga inaugurações históricas da nossa história recente, como a Casa do Benin, e a Casa de Angola.
Olhando através de uma ótica mais afim ao trato material, essas iniciativas oficiais demonstram a inevitável clarividência dos governos federal e estadual quanto ao acerto de estabelecimento de consórcios econômicos com esses países africanos cujos povos têm conosco laços (indestrutíveis) de consangüinidade.
A República Federativa da Nigéria é a nação mais populosa do continente africano e possui 250 etnias. Os Iorubá estão entre os grupos étnicos mais importantes. O país é regido pelo sistema presidencialista, se divide em 36 estados e um distrito federal.
A Nigéria é também a segunda maior economia da África e o sexto produtor mundial de petróleo. A Nigéria é o terceiro pólo cinematográfico do planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (Hollywood) e da Índia (Bollywood). A produção chega a 1.200 filmes por ano.
Na Constituição do país, um dispositivo diz que qualquer pessoa de ancestralidade africana pode requerer a cidadania nigeriana, independentemente de barreiras continentais.
Localizado na Rua das Portas do Carmo, 26, Pelourinho, o imóvel no qual está instalda a Casa da Nigéria, tem três pavimentos, e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pertence à Santa Casa de Misericórdia da Bahia.
O sobrado, construído no início do século XVII, foi erguido originalmente em pedra e cal e alvenaria de tijolo maciço, com paredes externas dobradas e cobertura em telha cerâmica. Os pisos internos são em tabuado sobre estrutura de madeira.

No Brasil o estado de maioria negra é a Bahia que continua a ser o berço do Candomblé. Embora as religiões de matrizes africanas sejam abertamente hoje, historicamente, tinham as suas práticas encobertas ou ocultas, face por a repressão promovida pelas autoridades da Igreja e do Estado. A partir do século 19, a polícia invadia os terreiros, confiscando de seus bens e prendendo seus membros. A repressão de alguns Candomblé experimento um leve declínio na década de 1930, quando os participantes em dois congressos afro-brasileiros defenderam a preservação do candomblé, como parte do património Africano do Brasil. Além disso, alguns terreiros deliberadamente recrutavam figuras proeminentes da sociedade baiana como Ogãs, protetores ou leigos (amigos), gerando com isso a diminuição contra a perseguição contra eles, até certo ponto. Mas a prática aberta das religiões de matrizes africanas como nós vemos hoje, não acontecia até o Brasil declarar oficialmente seu compromisso em promover a liberdade religiosa na década de 1970.
Mas foi somente a partir de uma conferência internacional sobre a tradição orixá e cultura (que ficou conhecida como COMTOC 83) acontecida em Salvador, no ano de 1983 que alguns sacerdotes e sacerdotisas do candomblé formalizaram a proposta de acabar com a manutenção de elementos católicos no candomblé, principalmente as imagens de santos, por nao considerarem mais uma “prática necessária para a segurança e paz dos culto das nossas divindades Africanas...”
A Casa da Nigéria é dirigida pelo Professor Ayo Ayanwale Olayanju. Para maiores informações, visite a Casa da Nigéria ou envie as susa dúvidas, comentários opiniões, etc.: pelo endereço de email casadanigeria@hotmail.com



Referencia biblográfica: Wikipedia