Após uma reforma que durou dois meses, A Casa da Nigéria foi re-inaugurada em 29 de agosto de 2008, em cerimônia que contou com a presença do governador Jacques Wagner, do ministro da Cultura da Nigéria, príncipe Adetokumbo Kayode, e do embaixador da Nigéria no Brasil, Kayode Garrick. Essa casa de cultura vem para preencher uma importante lacuna cultural no que toca a consolidação do resgate da nossa identidade nagô, em primeiro plano, e servir como ponte para o aporte do resgate da nossa consangüinidade com outros povos da mesma Nigéria, tais como os Hausa, os Fulani, os Ketu, e outros. O espaço reabre como um centro polivalente de intercâmbio cultural.
Hoje funciona no local um museu no qual, peças de artesanato, de várias épocas de alguns dos mais importantes reinos do povo Ioruba, além de uma variada gama de objetos, se encontram em exposição permanente. Além de sala para exibições de filmes e vídeos que retratam a cultura nigeriana estarão disponíveis no local, uma infra-estrutura para a realização de eventos por iniciativa de qualquer cidadão.
A inauguração de uma Casa de Cultura da Nigéria atende a uma necessidade de resgate oficial da identidade Afrodescendentes em contrapartida a construção de uma dívida histórica cujo equacionamento é paulatinamente adiado por governos após governos desde Tomé de Souza (1549 – 1553). Esse evento segue a linha que liga inaugurações históricas da nossa história recente, como a Casa do Benin, e a Casa de Angola.
Olhando através de uma ótica mais afim ao trato material, essas iniciativas oficiais demonstram a inevitável clarividência dos governos federal e estadual quanto ao acerto de estabelecimento de consórcios econômicos com esses países africanos cujos povos têm conosco laços (indestrutíveis) de consangüinidade.
A República Federativa da Nigéria é a nação mais populosa do continente africano e possui 250 etnias. Os Iorubá estão entre os grupos étnicos mais importantes. O país é regido pelo sistema presidencialista, se divide em 36 estados e um distrito federal.
A Nigéria é também a segunda maior economia da África e o sexto produtor mundial de petróleo. A Nigéria é o terceiro pólo cinematográfico do planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (Hollywood) e da Índia (Bollywood). A produção chega a 1.200 filmes por ano.
Na Constituição do país, um dispositivo diz que qualquer pessoa de ancestralidade africana pode requerer a cidadania nigeriana, independentemente de barreiras continentais.
Localizado na Rua das Portas do Carmo, 26, Pelourinho, o imóvel no qual está instalda a Casa da Nigéria, tem três pavimentos, e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pertence à Santa Casa de Misericórdia da Bahia.
O sobrado, construído no início do século XVII, foi erguido originalmente em pedra e cal e alvenaria de tijolo maciço, com paredes externas dobradas e cobertura em telha cerâmica. Os pisos internos são em tabuado sobre estrutura de madeira.
No Brasil o estado de maioria negra é a Bahia que continua a ser o berço do Candomblé. Embora as religiões de matrizes africanas sejam abertamente hoje, historicamente, tinham as suas práticas encobertas ou ocultas, face por a repressão promovida pelas autoridades da Igreja e do Estado. A partir do século 19, a polícia invadia os terreiros, confiscando de seus bens e prendendo seus membros. A repressão de alguns Candomblé experimento um leve declínio na década de 1930, quando os participantes em dois congressos afro-brasileiros defenderam a preservação do candomblé, como parte do património Africano do Brasil. Além disso, alguns terreiros deliberadamente recrutavam figuras proeminentes da sociedade baiana como Ogãs, protetores ou leigos (amigos), gerando com isso a diminuição contra a perseguição contra eles, até certo ponto. Mas a prática aberta das religiões de matrizes africanas como nós vemos hoje, não acontecia até o Brasil declarar oficialmente seu compromisso em promover a liberdade religiosa na década de 1970.
Mas foi somente a partir de uma conferência internacional sobre a tradição orixá e cultura (que ficou conhecida como COMTOC 83) acontecida em Salvador, no ano de 1983 que alguns sacerdotes e sacerdotisas do candomblé formalizaram a proposta de acabar com a manutenção de elementos católicos no candomblé, principalmente as imagens de santos, por nao considerarem mais uma “prática necessária para a segurança e paz dos culto das nossas divindades Africanas...”
A Casa da Nigéria é dirigida pelo Professor Ayo Ayanwale Olayanju. Para maiores informações, visite a Casa da Nigéria ou envie as susa dúvidas, comentários opiniões, etc.: pelo endereço de email casadanigeria@hotmail.com
Referencia biblográfica: Wikipedia
Hoje funciona no local um museu no qual, peças de artesanato, de várias épocas de alguns dos mais importantes reinos do povo Ioruba, além de uma variada gama de objetos, se encontram em exposição permanente. Além de sala para exibições de filmes e vídeos que retratam a cultura nigeriana estarão disponíveis no local, uma infra-estrutura para a realização de eventos por iniciativa de qualquer cidadão.
A inauguração de uma Casa de Cultura da Nigéria atende a uma necessidade de resgate oficial da identidade Afrodescendentes em contrapartida a construção de uma dívida histórica cujo equacionamento é paulatinamente adiado por governos após governos desde Tomé de Souza (1549 – 1553). Esse evento segue a linha que liga inaugurações históricas da nossa história recente, como a Casa do Benin, e a Casa de Angola.
Olhando através de uma ótica mais afim ao trato material, essas iniciativas oficiais demonstram a inevitável clarividência dos governos federal e estadual quanto ao acerto de estabelecimento de consórcios econômicos com esses países africanos cujos povos têm conosco laços (indestrutíveis) de consangüinidade.
A República Federativa da Nigéria é a nação mais populosa do continente africano e possui 250 etnias. Os Iorubá estão entre os grupos étnicos mais importantes. O país é regido pelo sistema presidencialista, se divide em 36 estados e um distrito federal.
A Nigéria é também a segunda maior economia da África e o sexto produtor mundial de petróleo. A Nigéria é o terceiro pólo cinematográfico do planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (Hollywood) e da Índia (Bollywood). A produção chega a 1.200 filmes por ano.
Na Constituição do país, um dispositivo diz que qualquer pessoa de ancestralidade africana pode requerer a cidadania nigeriana, independentemente de barreiras continentais.
Localizado na Rua das Portas do Carmo, 26, Pelourinho, o imóvel no qual está instalda a Casa da Nigéria, tem três pavimentos, e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pertence à Santa Casa de Misericórdia da Bahia.
O sobrado, construído no início do século XVII, foi erguido originalmente em pedra e cal e alvenaria de tijolo maciço, com paredes externas dobradas e cobertura em telha cerâmica. Os pisos internos são em tabuado sobre estrutura de madeira.
No Brasil o estado de maioria negra é a Bahia que continua a ser o berço do Candomblé. Embora as religiões de matrizes africanas sejam abertamente hoje, historicamente, tinham as suas práticas encobertas ou ocultas, face por a repressão promovida pelas autoridades da Igreja e do Estado. A partir do século 19, a polícia invadia os terreiros, confiscando de seus bens e prendendo seus membros. A repressão de alguns Candomblé experimento um leve declínio na década de 1930, quando os participantes em dois congressos afro-brasileiros defenderam a preservação do candomblé, como parte do património Africano do Brasil. Além disso, alguns terreiros deliberadamente recrutavam figuras proeminentes da sociedade baiana como Ogãs, protetores ou leigos (amigos), gerando com isso a diminuição contra a perseguição contra eles, até certo ponto. Mas a prática aberta das religiões de matrizes africanas como nós vemos hoje, não acontecia até o Brasil declarar oficialmente seu compromisso em promover a liberdade religiosa na década de 1970.
Mas foi somente a partir de uma conferência internacional sobre a tradição orixá e cultura (que ficou conhecida como COMTOC 83) acontecida em Salvador, no ano de 1983 que alguns sacerdotes e sacerdotisas do candomblé formalizaram a proposta de acabar com a manutenção de elementos católicos no candomblé, principalmente as imagens de santos, por nao considerarem mais uma “prática necessária para a segurança e paz dos culto das nossas divindades Africanas...”
A Casa da Nigéria é dirigida pelo Professor Ayo Ayanwale Olayanju. Para maiores informações, visite a Casa da Nigéria ou envie as susa dúvidas, comentários opiniões, etc.: pelo endereço de email casadanigeria@hotmail.com
Referencia biblográfica: Wikipedia
Ola Prof. Adelson
ReplyDeletebença
Parabens pelo belissimo texto, que essa casa continue sendo, grande encontro do nosso povo
ase
jorge ribeiro